quinta-feira, outubro 22, 2009
Deprimido, Murilo Mendes diz que a mulher não é o amor, a poesia é o amor. E a poesia da ausência da mulher é equivalente à poesia da posse da mulher.
A desconsoladora
Mulher, eu te procuro continuamente. É mais fácil achar Deus, do que te
achar.
Tenho por ti uma grande atração e repulsão - ao mesmo tempo.
Eu, adormeço com teu amor e deperto com o ódio a ti. E te destruo e te
construo a todo o instante.
Hás de me perseguir até a imortalidade. A paz da mulher não é a paz de
Deus.
A mulher não é o amor. A poesia é o amor. A poesia da ausência da mulher
é equivalente à poesia da posse da mulher.
Murilo Mendes
(1901-1975)
Mais sobre Murilo Mendes em
http://pt.wikipedia.org/wiki/Murilo_Mendes
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