Não sou areia
Não sou a areia
onde se desenha um par de asas
ou grades diante de uma janela.
não sou apenas a pedra que rola
nas marés do mundo,
em cada praia renascendo outra.
Sou a orelha encostada na concha
da vida, sou construção e desmoronamento,
servo e senhor, e sou
mistério.
A quatro mãos escrevemos o roteiro
para o palco de meu tempo:
o meu destino e eu.
Nem sempre estamos afinados,
nem sempre nos levamos
a sério.
Lya Luft
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7 comentários:
Olá, em busca na internet encontrei diferenças de versões na grafia do texto,são elas:
1a linha: Não sou a areia
Não sou areia
5a linha: na marés do mundo
nas marés do mundo
Poderia verificar qual a correta?
Obrigado
Faltou um s por aqui.
Tarcísio,
Muito obrigado por chamar a nossa atenção para as falhas - já corrigidas - na edição deste
poema da Lya Luft.
Anônimo,
Muito obrigado pela colaboração, já corrigimos a falha apontada.
Por nada.Estou sempre atenta ao que se passa nesse blog tão importante.
oK,Valeu!
Ok! valeu!
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