quinta-feira, junho 26, 2008

A quatro mãos escrevemos o roteiro para o palco do meu tempo: o meu destino e eu. Porque nem sempre nos levamos a sério, confessa Lya Luft.


Não sou areia

Não sou a areia
onde se desenha um par de asas
ou grades diante de uma janela.
não sou apenas a pedra que rola
nas marés do mundo,
em cada praia renascendo outra.
Sou a orelha encostada na concha
da vida, sou construção e desmoronamento,
servo e senhor, e sou
mistério.

A quatro mãos escrevemos o roteiro
para o palco de meu tempo:
o meu destino e eu.
Nem sempre estamos afinados,
nem sempre nos levamos
a sério.

Lya Luft

Mais sobre Lya Luft em

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lya_Luft

7 comentários:

Tarcisio5 disse...

Olá, em busca na internet encontrei diferenças de versões na grafia do texto,são elas:

1a linha: Não sou a areia
Não sou areia

5a linha: na marés do mundo
nas marés do mundo

Poderia verificar qual a correta?
Obrigado

Anônimo disse...

Faltou um s por aqui.

Anônimo disse...

Tarcísio,
Muito obrigado por chamar a nossa atenção para as falhas - já corrigidas - na edição deste
poema da Lya Luft.

Anônimo disse...

Anônimo,
Muito obrigado pela colaboração, já corrigimos a falha apontada.

Liana disse...

Por nada.Estou sempre atenta ao que se passa nesse blog tão importante.

Anônimo disse...

oK,Valeu!

Anônimo disse...

Ok! valeu!