Soneto da saudade
Quando sentires a saudade retroar
Fecha os teus olhos e verás o meu sorriso.
E ternamente te direi a sussurrar:
O nosso amor a cada instante está mais vivo!
Quem sabe ainda vibrará em teus ouvidos
Uma voz macia a recitar muitos poemas...
E a te expressar que este amor em nós ungindo
Suportará toda distância sem problemas...
Quiçá, teus lábios sentirão um beijo leve
Como uma pluma a flutuar por sobre a neve,
Como uma gota de orvalho indo ao chão.
Lembrar-te-ás toda ternura que expressamos,
Sempre que juntos, a emoção que partilhamos...
Nem a distância apaga a chama da paixão.
Guimarães Rosa
(1908-1967)
Mais sobre Guimarães Rosa em
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Guimar%C3%A3es_Rosa
3 comentários:
Olha, acredito que a intenção de publicar este poema tenha sido boa, mas devo esclarecer que ele não é do Rosa. O Rosa até tem um poema chamado "Saudade", mas é bem diferente. Pode ser encontrado em seu único livro de poemas, "Magma".
Nota do Editor:
Existe uma controvérsia sobre a autoria deste poema, apesar da procedência da informação da Amanda. Este poema foi indicado por um de nossos colaboradores que mantém a confiança em sua fonte, apesar do poema não constar do "Enigma".
Enquanto esta questão não ficar devidamente esclarecida - ainda estamos pesquisando o assunto -, manteremos o poema no blog, atitude que adotamos desde o início em casos como este.
José Antonio Leão Ramos
Editor do Poemblog
o livro de peomas do Rosa se chama MAGMA, e nao Enigma :-)
abracos e parabens pelo blog. poesia é tudo!
gil
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