sábado, agosto 25, 2007

Ilimitado, para Affonso Romano de Sant'Anna, o amor às vezes se limita. Proibido, se liberta.


Limites do amor

Condenado estou a te amar
nos meus limites
até que exausta e mais querendo
um amor total, livre das cercas,
te despeça de mim, sofrida,
na direção de outro amor
que pensas ser total e total será
nos seus limites da vida.

O amor não se mede
pela liberdade de se expor nas praças
e bares, em empecilho.
É claro que isto é bom e, às vezes,
sublime.
Mas se ama também de outra forma, incerta,
e este o mistério:

- ilimitado o amor às vezes se limita,
proibido é que o amor às vezes se liberta.
Ele quis morrer para arrasar a morte e voltar.

Affonso Romano de Sant'Anna

Mais sobre Afonso Romano de Sant’Anna em

http://pt.wikipedia.org/wiki/Affonso_Romano_de_Sant'ana

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