quinta-feira, abril 02, 2009
Para Eugénio de Andrade, no ardor do verão todo o rumor é ave. Voa coração, ou então arde.
Epitáfio
Barcos ou não
ardem na tarde.
No ardor do verão
todo o rumor é ave.
Voa coração.
Ou então arde.
Eugénio de Andrade
(1923-2005)
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Um comentário:
arde, sempre.
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