terça-feira, agosto 22, 2006

"Um poema perto do fim", de Thiago de Melo. E todos os dias, mesmo sem querer, acordamos cada vez mais perto dele.

Poema perto do fim

A morte é indolor.
O que dói nela é o nada
que a vida faz do amor.
Sopro a flauta encantada
e não dá nenhum som.
Levo uma pena leve
de não ter sido bom.
E no coração, neve.

Thiago de Mello

Mais sobre Thaigo de Mello em
http://pt.wikipedia.org/wiki/Thiago_de_Mello



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