segunda-feira, dezembro 14, 2009
Eugénio de Andrade crê que foi o sorriso, o sorriso foi quem abriu a porta. E depois, o desejo de correr, navegar, morrer naquele sorriso.
O sorriso
Creio que foi o sorriso,
o sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muita luz
lá dentro, apetecia
entrar nele, tirar a roupa, ficar
nu dentro daquele sorriso.
Correr, navegar, morrer naquele sorriso.
Eugénio de Andrade
(1923-2005)
Mais sobre Eugénio de Andrade em
http://pt.wikipedia.org/wiki/Eug%C3%A9nio_de_Andrade
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