segunda-feira, junho 25, 2007
Sobre um mar de rosas que ardia em ondas fulvas, os olhos de Pedro Kilkerry erravam como as naus dentro da tarde.
Sobre um mar de rosas que arde
Sobre um mar de rosas que arde
Em ondas fulvas, distante,
Erram meus olhos, diamante,
Como as naus dentro da tarde.
Asas no azul, melodias,
E as horas são velas fluidas
Da nau em que, oh! alma, descuidas
das esperanças tardias.
Pedro Kilkerry
(1855-1917)
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