skip to main
|
skip to sidebar
POEMBLOG
terça-feira, junho 05, 2007
Pablo Neruda, em "Veinte poemas de amor y una canción desesperada - Poema XIII", por ele mesmo.
Veinte poemas de amor y una canción desesperada - Poema XIII
He ido marcando con cruces de fuego
el atlas blanco de tu cuerpo.
Mi boca era una araña que cruzaba escondiéndose.
En ti, detrás de ti, temerosa, sedienta.
Historias que contarte a la orilla del crepúsculo,
muñeca triste y dulce, para que no estuvieras triste.
Un cisne, un árbol, algo lejano y alegre.
El tiempo de las uvas, el tiempo maduro y frutal.
Yo que viví en un puerto desde donde te amaba.
La soledad cruzada de sueño y de silencio.
Acorralado entre el mar y la tristeza.
Callado, delirante, entre dos gondoleros inmóviles.
Entre los labios y la voz, algo se va muriendo.
Algo con alas de pájaro, algo de angustia y de olvido.
Así como las redes no retienen el agua.
Muñeca mía, apenas quedan gotas temblando.
Sin embargo, algo canta entre estas palabras fugaces.
Algo canta, algo sube hasta mi ávida boca.
Oh poder celebrarte con todas las palabras de alegría.
Cantar, arder, huir, como un campanario en las manos de un loco.
Triste ternura mía, qué te haces de repente?
Cuando he llegado al vértice más atrevido y frío
mi corazón se cierra como una flor nocturna.
Pablo Neruda
(1904-1973)
Mais sobre Pablo Neruda em
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pablo_Neruda
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Postagem mais recente
Postagem mais antiga
Página inicial
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Seguidores
Para receber por e-mail as Atualizações diárias do Poemblog, clique AQUI
Pesquisar este blog
Marcadores
Abgar Renault
(21)
Adalgisa Nery
(16)
Adélia Prado
(84)
Affonso Romano de Sant'Anna
(42)
Alberto Caeiro
(64)
Alberto de Oliveira
(2)
Alexander Search
(5)
Alexandre O'Neill
(4)
Alice Ruiz
(19)
Almeida Garret
(6)
Alphonsus de Guimaraens
(6)
Alphonsus de Guimaraens Filho
(2)
Aluísio de Azevedo
(1)
Alvares de Azevedo
(19)
Alvaro de Campos
(110)
Américo Durão
(1)
Ana Cristina Cesar
(37)
Antero de Quental
(2)
António Botto
(5)
Antonio Cícero
(5)
António de Macedo Papança
(1)
Antônio de Macedo Papança
(1)
António Gedeão
(17)
António Gomes Leal
(1)
Ariano Suassuna
(15)
Arthur Rimbaud
(1)
Artur Azevedo
(3)
Ascenso Ferreira
(10)
Augusto dos Anjos
(64)
Augusto Frederico Schmidt
(43)
Augusto Meyer
(2)
Aurélio Buarque de Holanda
(1)
Bastos Tigre
(4)
Belmiro Braga
(1)
Bernardo Soares
(1)
Bertolt Brecht
(50)
Caio Fernando Abreu
(1)
Camilo Castelo Branco
(1)
Carlito Azevedo
(1)
Carlos Drummond de Andrade
(228)
Carlos Nejar
(32)
Carlos Pena Filho
(23)
Casimiro de Abreu
(4)
Cassiano Ricardo
(26)
Castro Alves
(15)
Cecília Meireles
(142)
Cesário Verde
(19)
Charles Baudelaire
(4)
Charles Bukowski
(1)
Clarice Lispector
(20)
Cora Coralina
(66)
Cristóvao Ayres
(1)
Cruz e Sousa
(9)
Curvo Semedo
(1)
Dante Alighieri
(1)
Dante Milano
(27)
Darcy Ribeiro
(6)
Décio Pignatari
(1)
Dom Hélder Câmara
(2)
Edgar Allan Poe
(6)
Eduardo Coimbra
(1)
Elisa Lucinda
(1)
Elizabeth Barrett Browning
(1)
Emiliano di Cavalcanti
(1)
Emílio Moura
(4)
Emily Dickinson
(6)
Ernesto Cardenal
(2)
Euclides da Cunha
(2)
Eugénio de Andrade
(57)
Eugénio de Castro
(2)
Ezra Pound
(1)
Fagundes Varela
(2)
Fausto Guedes Teixeira
(1)
Federico Garcia Lorca
(8)
Fernanda de Castro
(2)
Fernando Pessoa
(114)
Ferreira Gullar
(114)
Flora Figueiredo
(5)
Florbela Espanca
(124)
Francisco Alvim
(2)
Francisco de Sá Miranda
(1)
Gastão de Holanda
(1)
Gil Vicente
(1)
Gilberto Amado
(1)
Gilberto Freyre
(4)
Gilka Machado
(1)
Glauco Mattoso
(1)
Gonçalves Crespo
(1)
Gonçalves Dias
(8)
Gregório de Matos
(1)
Guilherme de Almeida
(31)
Guimarães Rosa
(47)
Haroldo de Campos
(1)
Helena Kolody
(1)
Hélio Pelegrino
(1)
Henrique Trindade Coelho
(1)
Henriqueta Lisboa
(5)
Hilda Hilst
(65)
Homero Icaza Sánchez
(1)
Ismael Nery
(3)
J.G.de Araujo Jorge
(1)
João Cabral de Melo Neto
(65)
João de Deus
(2)
Joaquim Cardozo
(7)
Johann Wolfgang von Goethe
(1)
John Donne
(5)
John Keats
(3)
Jorge de Lima
(22)
Jorge Luis Borges
(11)
Jorge Wanderley
(1)
José Bonifácio
(1)
José Marti
(3)
José Paulo Paes
(1)
José Régio
(16)
José Saramago
(45)
Ledo Ivo
(4)
Lêdo Ivo
(6)
Luís Vaz de Camões
(33)
Lya Luft
(38)
Machado de Assis
(23)
Manoel de Barros
(73)
Manuel Alegre
(6)
Manuel Bandeira
(155)
Manuel Maria Barbosa du Bocage
(14)
Manuel Ribeiro
(1)
Manuela Amaral
(1)
Maria O'Neill
(1)
Maria Teresa Horta
(18)
Mario Benedetti
(3)
Mario de Andrade
(1)
Mário de Andrade
(47)
Mário de Sá-Carneiro
(52)
Mário Faustino
(6)
Mario Quintana
(172)
Martins Fontes
(2)
Mauro Mota
(20)
Menotti Del Picchia
(28)
Mia Couto
(7)
Miguel Torga
(42)
Moacyr Félix
(5)
Murilo Mendes
(88)
Nuno Júdice
(31)
O Editor
(8)
Octavio Paz
(3)
Olavo Bilac
(32)
Olegário Mariano
(2)
Oswald de Andrade
(36)
Pablo Neruda
(49)
Patativa do Assaré
(1)
Paul Verlaine
(2)
Paulo Henriques Britto
(2)
Paulo Leminski
(131)
Paulo Mendes Campos
(49)
Pedro Kilkerry
(6)
Pedro Nava
(3)
Raimundo Correia
(1)
Rainer Maria Rilke
(2)
Ralph Waldo Emerson
(1)
Raquel de Queiroz
(1)
Raul Bopp
(1)
Ribeiro Couto
(1)
Ricardo Reis
(57)
Robert Browning
(1)
Robert Louis Stevenson
(1)
Ronald de Carvalho
(5)
Rui Espinheira Filho
(1)
Sebastião da Gama
(2)
Sophia de Mello Breyner
(60)
Sylvia Plath
(4)
Thiago de Mello
(72)
Torquato Neto
(1)
Vicente de Carvalho
(4)
Victor Hugo
(1)
Vinicius de Moraes
(191)
Vladimir Mayakovsky
(31)
Waly Salomão
(1)
William Blake
(3)
William Butler Yeats
(2)
William Shakespeare
(1)
Arquivo do blog
►
2017
(2)
►
janeiro
(2)
►
2016
(3)
►
fevereiro
(1)
►
janeiro
(2)
►
2015
(187)
►
dezembro
(14)
►
novembro
(20)
►
outubro
(29)
►
setembro
(27)
►
agosto
(29)
►
julho
(26)
►
junho
(23)
►
maio
(19)
►
2014
(89)
►
novembro
(2)
►
outubro
(2)
►
setembro
(7)
►
agosto
(8)
►
julho
(6)
►
junho
(3)
►
maio
(7)
►
abril
(13)
►
março
(14)
►
fevereiro
(13)
►
janeiro
(14)
►
2013
(223)
►
dezembro
(14)
►
novembro
(13)
►
outubro
(18)
►
setembro
(21)
►
agosto
(18)
►
julho
(15)
►
junho
(23)
►
maio
(22)
►
abril
(21)
►
março
(19)
►
fevereiro
(19)
►
janeiro
(20)
►
2012
(258)
►
dezembro
(15)
►
novembro
(22)
►
outubro
(24)
►
setembro
(17)
►
agosto
(22)
►
julho
(23)
►
junho
(21)
►
maio
(22)
►
abril
(24)
►
março
(20)
►
fevereiro
(24)
►
janeiro
(24)
►
2011
(319)
►
dezembro
(19)
►
novembro
(26)
►
outubro
(30)
►
setembro
(29)
►
agosto
(29)
►
julho
(30)
►
junho
(25)
►
maio
(30)
►
abril
(24)
►
março
(28)
►
fevereiro
(26)
►
janeiro
(23)
►
2010
(483)
►
dezembro
(22)
►
novembro
(29)
►
outubro
(38)
►
setembro
(48)
►
agosto
(45)
►
julho
(31)
►
junho
(35)
►
maio
(53)
►
abril
(48)
►
março
(49)
►
fevereiro
(35)
►
janeiro
(50)
►
2009
(678)
►
dezembro
(37)
►
novembro
(52)
►
outubro
(58)
►
setembro
(50)
►
agosto
(55)
►
julho
(48)
►
junho
(51)
►
maio
(68)
►
abril
(56)
►
março
(77)
►
fevereiro
(49)
►
janeiro
(77)
►
2008
(683)
►
dezembro
(45)
►
novembro
(72)
►
outubro
(81)
►
setembro
(73)
►
agosto
(51)
►
julho
(52)
►
junho
(62)
►
maio
(58)
►
abril
(53)
►
março
(63)
►
fevereiro
(35)
►
janeiro
(38)
▼
2007
(563)
►
dezembro
(39)
►
novembro
(48)
►
outubro
(62)
►
setembro
(42)
►
agosto
(47)
►
julho
(64)
▼
junho
(53)
Ferreira Gullar sofre porque sabe como homens de v...
Para Menotti del Picchia, a beleza das coisas, com...
Com o rosto em seu ventre, Dante Milano adorou o c...
Em seu amoroso esquecimento, Mario Quintana abre s...
Thiago de Mello atravessou o incêndio e continuou ...
Augusto dos Anjos é aquele que ficou sozinho. Cant...
Como as mulheres são lindas e não é por causa dos ...
Torquato Neto era como era, pronome pessoal intran...
Só quando tivesse setenta anos, quando acabasse a ...
Amei tanto, que agora nem sei mais chorar, confess...
Nos versos de Murilo Mendes, o mundo vai mudar a c...
Foi noite de chuva nos mares do mundo. Se tivesse ...
Quando ele nasceu, um anjo torto, desses que vivem...
Nunca morrer assim, num dia de um sol assim, lamen...
Sobre um mar de rosas que ardia em ondas fulvas, o...
Se eu nem sei quem sou, como posso esperar que ven...
Florbela Espanca pergunta ao seu maior bem: que me...
Para o Zé, Adélia Prado escreveu um dos poemas de ...
Para não perder o momento belo, Lya Luft quer vivê...
Com toda a humildade que Deus lhe deu, Cora Corali...
De Hilda Hilst para um grande amor: Como se te per...
Para Carlos Drummond, amor é primo da morte e da m...
Entre tantas perguntas que se fazia, a que mais pr...
Manuel Bandeira não ouvia mais as vozes daquele te...
Para Mario Quintana, as coisas que não conseguem s...
Pablo Neruda, em "Veinte poemas de amor y una canc...
O amor e a morte, a sinfonia barroca da vida, para...
Queria tanto saber porque sou eu, se afligia Florb...
Alegre ou triste, amor é a coisa que mais Adélia P...
Clarice Lispector era uma pergunta. Por que?
Deita-te comigo e entre lábios e lábios toda a mús...
Vinícius de Moraes, em "Soneto do amor total", por...
Amar, segundo Carlos Drummond de Andrade.
Fernando Pessoa & Antonio Carlos Jobim, em "Autops...
Sem título
Em um momento de tristeza, a Manuel Bandeira só im...
Guardei-me para ti, disse Lya Luft ao seu amor. Ag...
Mario Quintana sabia que a morte sempre chega pont...
Penetro-me do Verbo em seus silêncios claros, diz ...
Em sua antiode contra a poesia dita profunda, João...
Do observatório em que estava Augusto dos Anjos, a...
Se te pareço noturna e imperfeita, olha-me de novo...
Leminski teve a impressão que deus quis falar com ...
Pablo Neruda, em "Veinte poemas de amor y una canc...
Por Ipólita, Murilo Mendes viu seus sentidos progr...
Thiago de Mello canta em versos a sua vida verdade...
Tudo o que Cora Coralina criou e defendeu nunca de...
Vinícius de Moraes, em "Soneto de Fidelidade", com...
Sem que eu pedisse, fizeste-me a graça, disse Drum...
Para Cecília, o tempo seca a beleza, o desejo, até...
Em seu coração da cor dos rubros vinhos, Florbela ...
Quando jovem, John Donne gastou fortuna com mulher...
Para Adélia Prado, escrever é uma religião. E dian...
►
maio
(42)
►
abril
(50)
►
março
(46)
►
fevereiro
(33)
►
janeiro
(37)
►
2006
(300)
►
dezembro
(52)
►
novembro
(50)
►
outubro
(49)
►
setembro
(45)
►
agosto
(50)
►
julho
(12)
►
maio
(40)
►
março
(2)
Meus Blogs
JAZZBLOG
SHOWBLOG
Nenhum comentário:
Postar um comentário