domingo, fevereiro 28, 2010

O amor em tercetos, por Thiago de Mello.


Tercetos de amor


§ Só agora aprendi
que amar é ter e reter.
Foi quando te vi.

§ Vi quando a rosa se abriu.
Como a eternidade
pode ser tão fugaz?

§ Não sei quando é o mar,
ou se é o sol dos teus cabelos.
Tudo são funduras.

§ Na entressombra, o sabre
se estira na relva morna.
O nenúfar se abre.

§ Brilha um dorso: és tu.
Encontro no teu ventre
a explicação da luz.

Thiago de Mello

Mais sobre Thiago de Mello em
http://pt.wikipedia.org/wiki/Thiago_de_Mello

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