quarta-feira, junho 26, 2013

Abre-te boca e proclama, em plena praça da Sé, o horror que o Nazismo infame é. E sem piedade por ninguém, pede Mário de Andrade, conta os crimes que o estrangeiro tem.


Abre-te boca

Abre-te e proclama
Em plena praça da Sé,
O horror que o Nazismo infame
É.

Abre-te boca e certeira,
Sem piedade por ninguém,
Conta os crimes que o estrangeiro
Tem.

Mas exalta as nossas rosas,
Esta primavera louca,
Os tico-ticos mimosos,
Cala-te boca.

Mário de Andrade
(1892-1945)

Mais sobre Mário de Andrade em
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_de_Andrade

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