quinta-feira, outubro 18, 2007
Vem, adormece encostada a este braço mais débil que o teu. Vem, sem que eu te chame, ou te prometa a vida, pede Miguel Torga ao seu grande amor.
Hora de amor
Vem.
Adormece encostada a este braço
Mais débil do que o teu.
Entrega te despida
Nas mãos dum homem solitário
Que a maldição não deixa
Que possa nem sequer lutar por ti.
Vem,
Sem que eu te chame, ou te prometa a vida.
E sente que ninguém,
No descampado deste mundo, tem
A alma mais guardada e protegida.
Miguel Torga
(1907-1995)
Mais sobre Miguel Torga em
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4 comentários:
rsrsrsrssrsrrsrssrsr...
LINDOOOOOOO.
DEMAIS...
rsrsrsrrssrsrrsr.
AMOR....SIMPLISMENTE....AMOR.
Poxa...ia comentar mas a abelha chegou na frente!
Simplesmente MARAVILHOSOOOOOOOOOOOOOOO!!!! ameiiiiiiiiiiiiiiiiii......bjks da sempre amiga Thê
Lindo, inspirador , perfeito!!
Gostei tanto que vou selecionar esse poema e postar em breve no meu blog
Gosto muito de tudo que vc seleciona para este seu lindo espaço.
Bjs
Marilac
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