Semente e fruto
Despojada. Apedrejada.
Sozinha e perdida nos caminhos incertos da vida.
E fui caminhando, caminhando...
E me nasceram filhos.
E foram eles, frágeis e pequeninos,
carecendo de cuidados,
crescendo devagarinho.
E foram eles a rocha onde me amparei,
anteparo à tormenta que viera sobre mim.
Foram eles, na sua fragilidade infante,
postes e alicerces, paredes e cobertura,
segurança de um lar
que o vento da insânia
ameaçava desabar.
Filhos, pequeninos e frágeis...
eu os carregava, eu os alimentava?
Não. Foram eles que me carregaram,
que me alimentaram.
Foram correntes, amarras, embasamentos.
Foram fortes demais.
Construíram a minha resistência.
Filhos, fostes pão e água no meu deserto.
Sombra na minha solidão.
Refúgio do meu nada.
Removi pedras, quebrei as arestas da vida e plantei roseiras.
Fostes, para mim, semente e fruto.
Na vossa inconsciência infantil.
Fostes unidade e agregação.
Um comentário:
Despojada. Apedrejada.
Sozinha e perdida nos caminhos incertos da vida.
E fui caminhando, caminhando..
E me nasceram filhos.
E foram eles, frágeis e pequeninos,
carecendo de cuidados,
crescendo devagarinho.
E fora eles a ROCHA onde me amparei,
anteparo à tormenta que viera sobre mim.
Foram eles, na sua fragilidade infante,
postes e ALICERCES, PAREDES e COBERTURA,
SEGURANÇA de um lar
que o vento da insânia
ameaçava desabar.
Filhos, pequeninos e frágeis...
eu os carregava, eu os alimentava?
NÃO. FORAM ELES QUE ME CARREGAVAM, QUE ME ALIMENTARAM.
Foram correntes, amarras, embasamentos.
Foram FORTES demais.
Contruíram a minha resistência.
Filhos, fostes PÃO E ÁGUA NO MEU DESERTO.
Refúgio do meu nada.
Removi Pedras, quebrei as arestas da vida e plantei ROSEIRAS.
Fostes, para mim, semente e fruto.
Na vossa inconsciência infantil.
Fostes UNIDADE E AGREGAÇÃO.
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