Aquele outro não via...
Aquele Outro não via minha muita amplidão
Nada lhe bastava. Nem ígneas cantigas.
E agora vã, te pareço soberba, magnífica
E fodes como quem morre a última conquista
E ardes como desejei arder de santidade.
(E há luz na tua carne e tu palpitas.)
Ah, por que me vejo vasta e inflexível
Desejando um desejo vizinhante
De uma Fome irada e obsessiva?
(1930-2004)
Mais sobre Hilda Hilst em
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hilda_Hilst
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