quarta-feira, novembro 21, 2012

Em sua primorosa obra de amor à Poesia*, José Paulo Cavalcanti Filho chegou à conclusão que o poeta tinha 127 heterônimos. E mesmo assim foi "um homem infeliz que sonhou ser tantos - e não conseguiu ser ele próprio".


Tudo quanto penso

Tudo quanto penso
Tudo quanto sou
É um deserto imenso
Onde nem eu estou.

Fernando Pessoa
(1888-1935)

Mais sobre Fernando Pessoa em
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_Pessoa

*Fernando Pessoa, uma quase autobiografia, Editora Record, Primeira Edição, 2011.

Nenhum comentário: