Abre-te boca
Abre-te e proclama
Em plena praça da Sé,
O horror que o Nazismo infame
É.
Abre-te boca e certeira,
Sem piedade por ninguém,
Conta os crimes que o estrangeiro
Tem.
Mas exalta as nossas rosas,
Esta primavera louca,
Os tico-ticos mimosos,
Cala-te boca.
Mário de Andrade(1892-1945)Mais sobre Mário de Andrade emhttp://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_de_Andrade
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