Mulher
Mulher, o mais terrível e vivo dos espectros,
Por que te alimentas de mim desde o princípio?
Em ti encontro as imagens da criação:
És pássaro, és flor, pedra e onda variável...
Mais que tudo, a nuvem que volta e se consome.
Dormir, sonhar - que adianta, se tu existes?
Se fostes forma somente! és idéia também.
Ah, quando descerá sobre mim a paz antiga.
Murilo Mendes(1901-1975)Mais sobre Murilo Mendes emhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Murilo_Mendes
Nenhum comentário:
Postar um comentário