A fatalidade
Um moço azul atirou-se de um jasmineiro
Os sinos perderam a fala
A fértil sementeira de espadas
Atrai o olhar das crianças
Não existem mais dimensões
Nem cálculos possíveis
O vento caminha
A léguas da história
As rosas quebram a vidraça.
Demoliram uma mulher
A sons de clarinete.
Escrevo para me tornar invisível,
Para perder a chave do abismo.
Murilo Mendes(1901-1975)Mais sobre Murilo Mendes emhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Murilo_Mendes
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