De amorFalar da paixão
mais do que o sangue
Mais do que o fogo
trazido ao coração
Mais do que a rosa acesa
só por dentro
revolvendo no peito
a ponta de um arpão
Falar de febre sem fé
do animal feroz
Dos líquens abertos
e dos lírios
Falar desassosego sem razão
uma raiva que silva
no delírio
quanto dói a dor
no peito
Quanto é contraditória
esta prisão
que me faz ficar livre no que sinto
e logo envenenada à tua mão
Maria Teresa HortaMais sobre Maria Teresa Horta em
http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Teresa_Horta
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