Menino doenteEram o pião, a bola, o realejo,
o trem de corda, a caixa do brinquedo
de armar. Longe da escola, eram os
dedos da mãe, penteando-lhe os cabelos,
a fruteira no quarto, o açúcar-cande,
o resedá por cima da atadura.
Entre a cama e a janela, era o menino
com medo, não da doença, mas da cura.
Mauro Mota(1911-1984)
Mais sobre Mauro Mota em
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mauro_Mota
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