Memória da esperançaNa fogueira do que faço
por amor me queimo inteiro.
Mas simultâneo renasço
para ser barro do sonho
e artesão do que serei.
Do tempo que me devora
me nasce a fome de ser.
Minha força vem da frágil
flor ferida que se entreabre
resgatada pelo orvalho
da vida que já vivi.
Qual a flama que darei
para acender o caminho
da criança que vai chegar?
Não sei. Mas sei que já dança,
canção de luz e de sombra,
na memória da esperança.
Dia dos meus 55 anos,
30 de março de 1981.
Thiago de MelloMais sobre Thaigo de Mello em
http://pt.wikipedia.org/wiki/Thiago_de_Mello
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