Sonata ao luarSombra Boa não tinha e-mail.
Escreveu um bilhete:
Maria me espera debaixo do ingazeiro
quando a lua tiver arta.
Amarrou o bilhete no pescoço do cachorro
e atiçou:
Vai Ramela, passa!
Ramela alcançou a cozinha num átimo.
Maria leu e sorriu.
Quando a lua ficou arta Maria estava.
E o amor se fez
Sob um luar sem defeito de abril.
Manoel de BarrosMais sobre Manoel de Barros em
http://pt.wikipedia.org/wiki/Manoel_de_Barros
Que gostoso de ler esse texto, adorei.
ResponderExcluirMuito bom. Um encontro marcado à moda antiga. Romântico e belo.
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